segunda-feira, 14 de outubro de 2013

CRISE AMBIENTAL NO PLANETA



CAPÍTULO 1
A CRISE AMBIENTAL NO COMEÇO DE UM NOVO SÉCULO
Nas ultimas décadas alguns acontecimentos mudaram o nosso tempo, como por exemplo: a revolução do computador e a queda do bloco soviético. A primeira causou uma mudança significativa na área de telecomunicações e informática, bem como a segunda, afetou diretamente os terrenos políticos e ideológicos, uma mudança muito importante no cenário mundial.
Trata-se de um diagnóstico da situação global, onde o crescimento demográfico está sempre em primeiro lugar interferindo em todos os campos da sociedade. Por conta disso, uma grande quantidade de pessoas tem danificado o meio ambiente, causando uma crise sem precedentes na história, colocando em perigo não somente as pessoas mas todo o sistema. A crise ambiental não pode ser entendida isoladamente, ela está intimamente ligada à crise social, à crise política, à crise econômica. E por se tratar não somente de uma crise global mas planetária, existe perigos que afetam todo o planeta:
·         Reaquecimento da atmosfera;
·         Redução da camada de ozônio;
·         Crescimento da população humana.
Além desses, existem ainda a questão do desaparecimento de espécie vegetais e animais em escala alarmante. As espécies de plantas e animais estão se extinguindo a velocidade maior do que a requerida para poder descobri-las, estudá-las e aproveitá-las.
Muitas pessoas ainda hoje questionam por que falar em crise ambiental ou crise ecológica? Porque os recursos do planeta não são inesgotáveis, a biosfera é um mundo finito e a espécie humana lhe tem ocasionado danos irreparáveis. Não se trata apenas do desaparecimento de espécies vegetais ou animais, mas do risco da extinção da vida no planeta. Para o autor, a crise ecológica do planeta não poderá ser resolvida por meio da simples adoção de novas tecnologias, acordos internacionais audaciosos ou um reajuste dos padrões de produção e consumo, mas exige uma  reconfiguração radical do modelo civilizatório.

CAPÍTULO 2
A METAMORFOSE DA ECOLOGIA
            O ambiente é um elemento a mais na situação global muito mais abrangente, que inclui o econômico, o social, o ideológico. Não é fácil distinguir os diferentes planos que permitam afirmar, de um lado, a autonomia da ciência em relação à teologia, e , de outro, a autonomia da teologia  em relação à ciência. Uma pergunta todos tem que se fazer: a ecologia é uma ciência ou um saber unificado que articula, dentro de uma visão global, os diversos enfoques do mundo?
            Por ecologia entendemos a ciência do relacionamento dos organismos com o mundo exterior, em que podemos reconhecer de uma maneira ampla os fatores da luta pela existência. A ecologia como ciência, vai sofrendo uma verdadeira revolução e ultrapassa os limites da biologia, em destaque podemos citar a ecologia social e a ecologia profunda. A ecologia social é uma concepção abrangente e holística do si próprio, da sociedade e da natureza.
            A crise ecológica é global e sistemática, e não o produto de desastre ao acaso. É preciso tal mudança devido ao fato de o capitalismo ter produzido transformações, mudanças, que geram novas preocupações nas sociedades contemporâneas. A nossa atitude dominadora da natureza provém da nossa organização social.
            O Ser humano não tem nenhum direito de prejudicar o meio ambiente e reduzir essa riqueza, salvo para satisfazer necessidades vitais. Por conta de tamanha crise mundial na área ecológica por causa da explosão demográfica, já existem pesquisadores e teóricos que compartilham a necessidade de reduzir a população humana. Dizendo eles, que a crise exige uma mudança revolucionária. Não haverá verdadeira resposta a crise  ecológica a não ser em  escala planetária e com a condição de que seja operada uma autêntica revolução política, social e cultural reorientando os objetivos da produção de bens materiais e imateriais.
            Ao longo da história a ecologia desenvolveu uma verdadeira metamorfose, desenvolver consciência ecológica, significa adquirir consciência da situação socioeconômica, política e cultural  da nossa sociedade.

CAPÍTULO 3
DA ECOLOGIA  À TEOLOGIA – O CAMINHO DE GREGORY BATESON
            Junto da ecologia biológica e da social, surge um terceira ecologia: a ecologia mental ou ecologia da mente. A ecologia  da mente é , então, uma nova maneira de pensar uma nova compreensão do mundo, uma ciência. Essa nova maneira de pensar implicará em mudanças radicais na vida e no comportamentos dos seres humanos. E para alguns pesquisadores essa é a raiz da crise ecológica: o pensamento humano.
            Para o autor, as causas básicas da crise ecológica estão na ação combinada de três elementos: o avanço tecnológico, o crescimento da população e a concepção corrente, porém equivocada, da natureza do homem e de seu relacionamento com o meio ambiente.
            Os  três fatores fundamentais citados com certeza interagem; não ocorrem isoladamente. O único ponto de inserção para verter o processo parecem ser as atitudes predominante a respeito do ambiente, pois é impossível no momento reverter qualquer um desses três elementos fundamentais. E vale aqui ressaltar que os seres viventes que lutam contra seu ambiente i o derrotam, destroem a si próprios.
            Interessa-nos ressaltar a semelhança que pode ser observada entre a cibernética e a ecologia. Ambas serão ciências, não de objetos, mas de informação ou relação, respectivamente, entre objetos. A mente é, para Bateson, identificável como um sistema cibernético. E tudo isso, tem de alguma forma, alguma relação com a teologia e a forma de pensar de seus adeptos.
            Na babilônia, os deuses eram transcendentes e ocupavam os cumes das montanhas; no Egito, o Deus está imanente no Faraó, e o cristianismo é uma combinação complexa dessas duas crenças. A causa então, da atual situação da humanidade, do planeta, é conseqüência, pelo menos em parte, da autocompreensão judeu-cristão.
            Convenhamos que , desde a nossa perspectiva, uma das preocupações centrais do autor é  a mudança de atitudes, de valores, do ser humano perante a natureza.

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