segunda-feira, 15 de outubro de 2018

O CRISTÃO, O DINHEIRO E O SEXO.



INTRODUÇÃO
            Ao longo dos anos, como cristão, tenho observado a influência de dois elementos muito importantes que fazem parte da vida do ser humano na terra desde o princípio, que permeiam a vida de homens e mulheres ao longo dos anos e que perdurarão enquanto existir gente viva neste planeta, é a força da necessidade do dinheiro e a força do desejo sexual. Essas duas forças não respeitam religião, sexo, nem classe social, e já começam a nos influenciar deste a tenra idade, mas como neste artigo vou me dirigir aos cristãos, não importa se você é pastor, missionário, diácono, bispo, apóstolo ou membro de banco de qualquer que seja a sua denominação religiosa, todos praticam sexo e dependem de dinheiro para sobreviver nesta terra. 

POR QUE DEVEMOS PRESTAR  ATENÇÃO NESSAS DUAS FORÇAS?
             Primeiro porque o inimigo de nossas almas sempre busca os nossos pontos fracos ou aquilo que tem mais influencia em nossas vidas para tentar nos controlar, e como muitas pessoas nasceram em lares cristãos, nunca tiveram problema com drogas, nunca roubaram, nunca beberam, nunca fumaram, não são dados às festas e bacanais ou até mesmo pessoas que praticavam estas coisas, mas que se converteram de verdade e tudo isso já foi deixado para trás e nem se lembram mais, esses elementos não teriam tanto peso como fonte de tentação na vida de uma pessoa desta. No entanto, do dinheiro todos necessitam e todos também praticam o sexo, daí esses sim são bons elementos como porta de entrada e de influência na vida de qualquer fiel.
            Segundo porque é a ânsia que nos traz a falsa necessidade. E é esta necessidade e o desejo criado em nós, que nos torna mais vulneráveis e suscetíveis a ouvir a voz silenciosa que ecoa em nossos ouvidos, gerando esta ânsia por realizar vontades, querer possuir algo, de comprar o objeto de desejo, de querer sempre mais, muitas vezes nos tornando ansiosos e egoístas, onde passamos a pensar sempre em nós, e só em nós, nunca deixando faltar nada para nós, pensamos sempre em nossas realizações como se o mundo fosse acabar amanhã. Onde o deslumbre do dinheiro e do Ter passa a controlar nossas ações e atitudes, embaçando a nossa visão para não vermos mais as necessidades dos mais pobres, para não estendermos a mão, sejam eles desconhecidos, parentes ou amigos.  Eis uma vida já controlada por esta força, o dinheiro.
            Terceiro porque é a cobiça que nos leva a desejar. E este desejo, não de coisas e objetos, mas de satisfação sexual, é que nos deixa vulnerável a esta outra força, e não importa o tempo de cristianismo, a sua patente no ministério, o tempo de casado e nem a idade que possui, todos estão sujeitos a esta vulnerabilidade. Por isso que vemos grandes homens de Deus conhecidos até mesmo no mundo inteiro, que estão em constante comunhão, irmãos que estão em propósitos, que vacilam e caem justamente é porque esta porta foi a única que o inimigo encontrou e teve êxito. Daí a necessidade de submetermos essas duas forças ao seu devido lugar, e não sermos dominados por elas, mas controlarmos, no sentido de domarmos, esses dois leões que nos rondam todos os dias tentando nos tragar, e com um agravante, não precisa você está predisposto ou até mesmo tomar a iniciativa, você pode sofrer um bote a qualquer momento, seja de ofertas comerciais ou de seduções amorosas voluntárias. Em um mundo de tantos desajustes, desemprego e traições, uma pessoa bem empregada, pai ou mãe de família e de bom caráter, torna-se sempre um alvo perfeito para o inimigo usar pessoas sedutoras para tentar nos destruir.
CONCLUSÃO
             Como vimos, remaremos sempre contra a maré, contra duas forças muito poderosas durante toda a nossa existência, e nunca devemos ter a pretensão de achar que teremos a capacidade de dominar cem por cento essas duas forças, mas com a graça de Deus, esforço próprio e muita força de vontade sempre podemos minimizar os danos. Portanto, não andemos despercebidos, porque como todos vivemos entrelaçados em relacionamentos familiares que muitas vezes envolve esposa, filhos, parentes, tios, avós, sogros e sogras, as consequências desses ataques podem trazer prejuízos com preços incalculáveis, não só para as nossas vidas, mas para as nossas gerações e para a sociedade.
Por Joel S. Barros

A IGREJA JÁ ESTÁ SENDO PERSEGUIDA E NÃO SABE



INTRODUÇÃO
             A Igreja raiz sempre teve que lutar para se manter viva, guardar os seus princípios, fugir dos avanços ideológicos e culturais, se adaptar sem se corromper, crescer sem se vender. Para isso, teve que enfrentar a fúria de imperadores, suportar a pressão do estado, as quebras de paradigmas sociais, as arenas, as mortes diversas, as acusações dos pagãos, as injustiças, entre muitos outros ataques registrados na história, tudo para manter intactas as verdades do evangelho e sua própria identidade como cristãos que vivem no mundo, mas seu governo não é deste mundo.    
A IGREJA PRECISA DO ESTADO OU O ESTADO PRECISA DA IGREJA?
             Diante de tanta perseguição, discriminação e serem considerados a escória da sociedade, os poucos que sobreviviam, continuavam a missão de preservar a pureza do evangelho, não se deixando corromper pelos encantos do poder, e vivendo unidos e sempre em alerta defendendo uns aos outros, apesar de viverem muitas vezes em comunidades distantes. Apesar disso isso, tornavam-se mais fortes, sempre vigilantes, um núcleo duro de defesa da fé, pois suas causas e sua fé, tinham como centro de sua força, a palavra, as boas novas do evangelho.
            Acontece que assim como o POVO DE ISRAEL que não contente em ter um governo celestial pediram um governo humano (onde a sede pelo poder corrompe até os bons costumes), OS CRISTÃOS também sucumbiram aos encantos do poder terreno. Eis que por volta do século 3, surge um astuto imperador, Constantino, filho de um líder militar e com formação militar, casado com uma mulher cristã do oriente, que vendo que o Estado após muita perseguição não podia destruir o cristianismo pela força, concluiu que melhor seria usar a igreja como aliada em seu governo e dizendo ser cristão, mesmo sem ter sido batizado (o que era uma exigência da época). Em troca de benefícios e suposta proteção do Estado, conseguiu o controle total do império, contando com a simpatia geral de cristãos e pagãos, onde até mesmo os seus filhos que também faziam parte do governo, continuaram a mesma política de favorecimento a Igreja a fim de se perpetuarem no poder sem grandes conflitos com os cristãos.
            Sob uma suposta visão de uma cruz e com um suposto lema: “com este sinal vencerás”, que carregava grande inspiração e com elementos de afinidade do povo cristão, assumiu este sinal e este lema como um presságio que lhe garantiria a vitória e que lhe capacitava a ser um escolhido de Deus com uma missão para derrotar todos os seus inimigos e fazer as grandes mudanças necessárias para o Estado em benefício do povo.
             Com uma mistura de superstição e sagacidade, essa aproximação com os cristãos fez brotar uma política de total favorecimento a Igreja, onde, sem perseguição e com as benesses do imperador, o que parecia uma vantagem para a igreja, nada mais era do que um ataque frontal as bases do cristianismo, quebrando a unidade do núcleo duro, gerando inúmeros fragmentos, com correntes diversas e disputas pelo poder, domínio de grandes áreas, e sede por grandes construções. Com isso, a formação de castas de lideranças religiosas foi inevitável, as quais passaram a controlar e ditar as regras para os fieis, ao invés de compartilhar visões sob a graça de um governo único e soberano vindo do céu.
CONCLUSÃO
            A igreja de hoje não é diferente, continua sob ataque e não está percebendo. Que na tentativa de evitar constantes ataques às bases de nossa fé contra essas novas ideologias e  querendo fugir do peso da mão forte do estado,  sucumbiu ao espírito de Judas que queria implantar um governo terreno para resolver os problemas do povo de Deus e aceitou a oferta vinda de Satanás que Jesus rejeitou de receber os reinos deste mundo para administrar e resolver os problemas materiais do povo, cada vez mais se aliando as estruturas governamentais, formando frentes parlamentares, partidarizando a membrazia, conduzindo as discussões a fim de controlar as opiniões dos fieis e assumindo posições políticas, sendo que a política é volátil e sempre adequa o seu discurso aos seus interesses. Até que ponto a verdadeira Igreja precisa disso? Quem nos guarda e nos protege verdadeiramente? Quem cuida dos lírios do campo? Jesus veio implantar um governo terreno ou nos assegurar o reino eterno? Diante de qualquer caos ou até mesmo diante da morte, o Cristão deve temer? Pense nisso.
Por: Joel S. Barros